Junta de Freguesia de Nossa Senhora da Conceição e São Bartolomeu

Executivo

Presidente

Francisco António Gonçalves Ameixa

Secretário

Duarte José Ferreira Pernas

Tesoureiro

Maria Paula Vilela Severino Queiroz

Assembleia de Freguesia

Presidente

Eduardo Manuel Gomes Pina

Secretários(as)

Luís Miguel Lourinho da Silva
Eugénio António Martins Neutel

Vogais

Rui Paulo Garcia Costa
Lourenço José Ratado Talhinhas
Pedro Joaquim Parraça Pinto
Ana Cristina Cardoso Rocha
Vânia Cristina Fraústo Lobo
Maria da Conceição Pernas Carraquico Nunes

Contactos

Francisco António Gonçalves Ameixa
Rua Dr. António José de Almeida, s/n,
7160-275 Vila Viçosa

Telefones:
268 881 321
927 813 661

Fax: 268 881 321

www.conceicao-sbartolomeu.pt
freguesiaslmamporcao@gmail.com

Horário
2ª a 6.ª Feira
09:00-12:30 / 14:00-17:30

Na sequência da recente reorganização administrativa do território das Freguesias aprovada pela Assembleia da República (Lei 56/2012, de 08 de novembro e Lei 11-A/2013, de 28 de janeiro), foi criada a nova Freguesia de Nossa Senhora da Conceição e São Bartolomeu, resultado da agregação das Freguesias de Conceição e de S. Bartolomeu, município de Vila Viçosa.

Historicamente a Freguesia de Nossa Senhora da Conceição nasce como Matriz ou “mãe” municipal, já que reuniu os habitantes locais da vila primitiva que viviam dentro da fortaleza medieval em torno da ermida de Nossa Senhora do Castelo. Foi o primeiro foral de 5 de Junho de 1270, no reinado de D. Afonso III, que deu expressão ao anseio municipalista e consolidou o crescimento de Vila Viçosa.

A freguesia de Nossa Senhora da Conceição enraizou o seu orago devocional cristão na Mãe Celeste e, mais tarde, a 25 de Março de 1646, o rei D. João IV natural de Vila Viçosa, fez aclamar pelos três estados da Nação portuguesa (clero, nobreza e povo) a Virgem como Rainha de Portugal. Desde aí, os nossos reis abdicaram da exposição icónica do principal símbolo da realeza: em Portugal, a coroa não mais foi ostentada na cabeça do monarca.
No início do século XV o condutor vitorioso da Guerra de Independência contra Castela, D. Nuno Álvares Pereira, doou o senhorio de Vila Viçosa ao seu genro, D. Afonso, cabeça fundadora da Casa de Bragança que aqui se sediou como a mais poderosa linhagem da aristocracia portuguesa. A devoção à Imaculada Conceição e a mesma imagem que ainda hoje se venera no Solar da Padroeira devem-se, segundo a tradição, ao próprio Condestável.

A Freguesia de S. Bartolomeu terá surgido a meio do século XIV, algures entre os reinados de D. Afonso IV e D. Pedro I quando a natural expansão da urbe primitiva, extravasando os limites do Castelo, se ampliou até chegar ao que hoje se designa como a Praça da República. Em 1560 o Duque de Bragança, D. Teodósio I, mandou demolir uma pequena ermida gótica situada no vasto terreno que veio ser aquela Praça para, em sua substituição, erigir outra igreja de maior vulto e determinando-se fazê-la cabeça da Freguesia de São Bartolomeu. À Colegiada de Ourém, entretanto instalada, se deveria atribuir a condução pastoral dos novos munícipes.
Saiu todavia frustrado o novo templo que não chegou a erguer-se e a sede paroquial passou transitoriamente para a Igreja de S. Sebastião e depois, desde 1568, para a Igreja do Espírito Santo ou da Misericórdia, entretanto fundada sob o patrocínio da Casa de Bragança. Finalmente, a Paróquia instalou-se na Igreja de S. João Evangelista em 19 de Fevereiro de 1865, templo já levantado desde 1636 para receber os jesuítas e o seu labor educativo os quais, em edifício contíguo, haviam fundado o Colégio Novo, depois de se verificar acanhado o Colégio Velho sediado no solar nobre de João Gomes Vieira a meio da Rua dos Fidalgos (1601).

Vila Viçosa foi ocupada sucessivamente pelos romanos e muçulmanos. É conquistada para o reino de Portugal em 1217, durante o reinado de D. Afonso II. Em 1270 recebe foral de D. Afonso III, vendo o seu nome mudado de Vale Viçoso para Vila Viçosa. O foral é bastante idêntico ao de Monsaraz, Estremoz e Santarém, atribuindo grandes regalias a Vila Viçosa. No século XIV, D. Dinis manda erigir o Castelo de Vila Viçosa.

Na Crise de 1383-1385, o comendador-mor da Ordem de Avis, Vasco Porcalho, traiu e, tomando o partido de Castela, apossou-se de Vila Viçosa com duzentos e cinquenta homens seus e duzentos castelhanos, o que obrigou a população a fugir para Borba. Um ano e alguns meses depois, na debandada geral que se seguiu à batalha de Aljubarrota, Vasco Porcalho e a sua hoste abandonaram quer a vila quer o castelo. Em 1461 Vila Viçosa passou a fazer parte do Ducado de Bragança. Em 1500, Jaime I de Bragança foi convidado a regressar à corte por D. Manuel I, sendo-lhe restituídos os títulos e as terras do ducado. Em 1502 com o início da construção do Paço Ducal de Vila Viçosa, Vila Viçosa tornou-se a sede do Ducado de Bragança. Em 1512, Vila Viçosa recebe o foral de D. Manuel I.

Durante o domínio filipino, Vila Viçosa, era sede da maior corte ducal da Península Ibérica. Em 1640, um grupo de conspiradores convenceu o então João II, Duque de Bragança a aceitar o trono de Portugal, tornando-se a 1 de Dezembro de 1640, D. João IV (1640-1656) dando início à Dinastia de Bragança. A partir desta data, Vila Viçosa, perdeu fulgor e tornou-se na residência real de férias. Em 1646, João IV de Portugal ofereceu a coroa de Portugal a Nossa Senhora da Conceição como agradecimento pela boa campanha da Guerra da Restauração, tornando-se Nossa Senhora da Conceição, Rainha e Padroeira de Portugal. A partir desta data, mais nenhum Rei de Portugal usou a coroa.

Em 1755, Vila Viçosa foi fortemente abalada pelo Terramoto de 1755. No início do século XIX, Vila Viçosa foi saqueada durante as Invasões Francesas.

Com a Proclamação da República a 5 de Outubro de 1910, Vila Viçosa caiu em decadência, devido ao objectivo dos republicanos em apagar todos os vestígios da monarquia. Contudo, na década de 1930, com a exploração dos mármores (Mármore de Estremoz) e abertura do Paço Ducal de Vila Viçosa para turismo, Vila Viçosa começou a modificar-se até aos dias de hoje. Actualmente, como acontece com muitas cidades alentejanas, sua população encontra-se em diminuição, cujo principal factor responsável é a emigração para outras regiões de Portugal ou mesmo do estrangeiro.

Roteiro Turístico

Percorrer a pé as ruas de Vila Viçosa é como assistir a uma aula de história a céu aberto. Rodeado de campos verdejantes que contrastam com as pedreiras de mármore que sustentam economicamente a região, encontramos um povo orgulhoso do seu passado, pessoas de conversa fácil que fazem questão de nos relatar histórias de outros tempos.

Ao visitante, Vila Viçosa satisfaz os gostos mais requintados. Estórias da História abundam nas igrejas, conventos e palácios, enquanto os javalis e os veados povoam a Tapada Real e os sonhos dos caçadores. 

Sendo uma jóia de tesouro alentejano, não admira que Vila Viçosa tenha, por mais de uma vez, servido de testemunho de especial apreço em dotes e doações reais. Receberam-na, em tal condição, Dona Brites, noiva de Afonso IV, depois Leonor Teles, bem-amada de D. Fernando e mal-amada do povo de Lisboa, e, mais tarde, Nuno Álvares Pereira, herói de D. João I e de Portugal.

Se quem não a conheça existe, deve, desde logo, dizer-se-lhe que não estranhe a distinção: difícil é imaginar tanta beleza natural e pelo homem criada em concelho que não completa os 200 km2. Que a primeira estimulou a segunda, fácil se torna concluir, ou não teria o riquíssimo património monumental sido aumentado, como foi, ao longo dos séculos.

Hoje, na hora do desenvolvimento industrial, é ainda a natureza que fornece a matéria-prima para a produção de belas peças de rochas ornamentais, além dos mármores que há muito dominam a economia do concelho.

A VISITAR:

• Igreja de Santa Cruz,/ Museu de Arte Sacra
• Igreja de Santo António
• Igreja do Espírito Santo
• Igreja Nossa Senhora da Esperança
• Ermida de São Tiago
• Ermida de São Luís
• Ermida de São João
• Ermida de São Domingos
• Ermida de São Bento
• Tapada Ducal
• Igreja e Convento das Chagas
• Igreja e Convento dos Agostinhos
• Santuário de Nossa Sra. da Conceição
• Igreja de São João Evangelista
• Igreja da Lapa e Cruzeiro de Vila Viçosa
• Igreja e Convento dos Capuchos
• Castelo medieval de Vila Viçosa
• Paço Ducal de Vila Viçosa
• Pelourinho de Vila Viçosa
• Museu dos Coches
• Museu da Caça
• Museu da Arqueologia
• Museu da Arte Sacra
• Museu do Mármore
• Museu Etnográfico
• Porta dos Nós
• Fonte da Biquinha
• Varandinha dos Namorados
• Estátua de D. Álvaro de Abranches da Câmara (conjurado de 1640)
• Estátua Equestre de João II, Duque de Bragança
• Monumento com busto ao Dr. Couto Jardim
• Busto do Dr. Jeremias Toscano
• Busto de Florbela Espanca
• Busto de Henrique Pousão
• Busto de Públia Hortênsia de Castro
• Busto do Padre Joaquim Espanca

Alojamento

Casa de Hóspedes O Paraíso
T: 268 980 392

Hospedaria D. Carlos
T: 268 980 318

Alentejo Marmóris Hotel & Spa
www.alentejomarmoris.com

Casa do Colégio Velho
www.casadocolegiovelho.com

Hotel Solar dos Mascarenhas
www.solardosmascarenhas.com

Quinta do Alfaval
info@alfaval.pt | www.alfaval.pt

Herdade da Ribeira de Borba
www.hrb.com.pt

Solar das Tartarugas
solardastartarugas@segarra.pt

Pousada D. João IV
T: 268 980 742

Quinta do Colmeal
www.quintadocolmeal.net

Eventos e Feiras

FEIRAS
• Último Sábado Janeiro
• Último Sábado Maio
• Último Sábado Agosto

FESTAS
• Festa dos Capuchos – 2º Fim Semana Setembro
• Festa Nossa Senhora da Conceição – 8 de Dezembro

Artesanato

A Câmara Municipal de Vila Viçosa, em colaboração com a Junta de Freguesia de Nossa Senhora da Conceição e S. Bartolomeu, organiza anualmente a Feira de Artesanato, inserida no programa “Noites de Verão”, onde se pretende animar a Vila, proporcionar uma mostra da diversidade cultural e tradicional, com especial destaque para a música, o folclore, a dança e o artesanato, e reforçar a realização de actividades no espaço público.

Destaque também para o Museu Agrícola e Etnográfico de Vila Viçosa, onde frequentemente existem exposições de Artesanato da autoria de vários artesãos.

As exposições integram um conjunto de várias peças de artesanato em vários materiais, ligadas ao dia a dia do trabalho e vida no campo.

Gastronomia

Como se adivinha, a cozinha alentejana atinge nestas paragens as excelências da arte, ainda que os entendidos gostem de distinguir a doçaria e, entre ela, as viçosíssimas Tibornas.

• Açorda
• Arroz-doce
• Azeitonas
• Azevias
• Bolo Finto
• Cozido à Alentejana
• Enchidos
• Ensopado de Borrego
• Filhó
• Gaspacho
• Migas
• Nógado
• Pezinhos de Coentrada
• Queijadas
• Queijos
• Sericá
• Sopa da Panela
• Sopa de Tomate
• Sopa de Batata
• Sopa de Cachola
• Sopa de Beldroegas
• Sopa de Cação
• Sopa de Cebola
• Sopa Dourada
• Tibornas
• Toucinho do Céu

Restauração:

Tasca “O Pai Tomás”
Rua Gomes Jardim

Tasca “O Paixão”
Largo Mouzinho de Albuquerque

Bar Fashion Club
Rua Florbela Espanca

Bar O Espadinha
Rua Florbela Espanca

Bar William´s Bar
Av. Duques de Bragança

Café A Tasquinha do Zé
Rua Luís de Camões

Café Andrea´s
Av. Duques de Bragança

Café Castelo
Rua D. Luísa Soeiro Cravo

Café O Conventual
Largo Mariano Prezado

Café O Grão de Café
Rua Florbela Espanca

Café O Lavrador
Av. Túlio Espanca

Café O Ritual
Av. 25 de Abril

Café Ouro Branco
Av. das Varandinhas

Café Panificadora Jardim
Largo D. João IV

Café Pão Doce
Rua Padre Joaquim Espanca

Café Safari
Largo Mariano Prezado

Café Tertúlia Perfeita
Rua de Estremoz

Cafetaria “Avenida”
Av. Bento Jesus Caraça

Cafetaria “Flor da Mata”
Largo D. João, IV

Cafetaria Ideal
Mercado Municipal

Cafetaria Nova
Av. do Alandroal

Cafetaria S. Paulo
Rua André Gomes Pereira

Churrasqueira Frangos da Vila
Campo da Restauração

Churrasqueira Irmãos Broa
Av. 25 de Abril

Gelataria Cafetaria Mel & Noz
Alameda das Piscinas, nº 3ª

Pastelaria “A Faia”
Largo Mouzinho de Albuquerque

Pastelaria A Tiborna
davidoces@hotmail.com

Pastelaria Azul
Av. Bento Jesus Caraça

Pastelaria Davidoces
davidoces@hotmail.com

Pastelaria Flor da Mata
Largo D. João IV

Pastelaria Mestre
Largo D. João IV

Pastelaria Saudabela
Av. Bento Jesus Caraça, nº 21

Pizaria Tony Piza
Largo Gago Coutinho

Pizzaria “A Canga”
Rua Augusta

Pizzaria O Paço Ducal
Largo Mariano Prezado

Restaurante “A Restauração”
Praça da Republica

Restaurante Churrasqueira “O Pio”
Largo Gago Coutinho

Restaurante Florbela Espanca
R. Florbela Espanca

Restaurante O Alqueva
Largo Mariano Prezado

Restaurante O Lopes
Bombeiros

Restaurante O Pipo
Rua Cristóvão de Brito Pereira

Restaurante O Safari
Largo Mariano Prezado

Restaurante Os Cucos
cucos@sapo.pt

Restaurante Ouro branco
Alameda das Varandinhas nº43

Restaurante Taverna dos Conjurados
Largo 25 de Abril, nº 12

Snack Bar “Imperial”
Zona Industrial, Lote 1B

Snack Bar “Da São”
Rua Augusta

Snack Bar “O Veneza”
Rua Augusta

Tasca “O Necas”
Rua Cristóvão de Brito Pereira